Para movimentar um pouco o blog que tem estado frio, vou postar algo que escrevi ontem
um conto rápido, com erros e em forma bruta ainda.. talvez mais um inicio ou uma parte das várias coisas que estão suspensas em minha mente.
"Acho que o mago não irá se preocupar se eu utilizar seu grimorio e tinta para escrever minhas ultimas palavras.. quando eu o reencontrar, me explico e pago por estas páginas. Afinal, em breve vamos nos ver.
Encurralado. Bem, estou vivo ao menos, mas será que estar vivo vale de algo nesta situação? Preso em uma pequena abertura na montanha que não pode nem ser chamada de caverna, sem muito espaço e com a única saída sendo vigiada pelo dragão de que tentamos livrar essa cidade. Pelo que podem perceber, falhamos nesse serviço. E além do mais, apenas eu estou aqui ainda, meu grupo fora totalmente destroçado contra esta terrível besta. o Mago, Astarion, foi o ultimo a morrer tentando nos conduzir para esta unica proteção que seria suficiente para prolongar os ultimos minutos de vida que nos restam, pois a besta la fora não parece que irá esquecer que a atacamos. Bem, que eu a ataquei, pois ja conseguiu se vingar dos outros.. Zardish, aquele barbaro maníaco, a conseguiu ferir um pouco, mas quando a criatura o pegou com a pata trazeira e o rebateu com sua cauda eu ainda tive esperança que ele estivesse bem quando conseguisse chegar ao solo, mas me lembrei que Astarion não estaria por perto para abrandar sua queda, entao, roguei para que ao despencar na terra, que fosse fundo para sua cova ja ser boa. Garrin, aquele sorrateiro velocista maldito, conseguiu também fazer algum estrago na pata dianteira da besta, o que a deixou mais furiosa.. arrancar 2 de seus dedos não deve ser algo que algum ser veja como boa intenção. E a ira pode ser percebida quando Garrin, após arrancar 2 dos dedos da pata da besta, se esguerara para dentro de uma brecha no solo, em meio à mata, mas o fervor no sangue gotejando do animal não foi tão destruidor quanto sua baforada explosiva que ela soltara debaixo de si, sem se importar com nada, alem a vontade de desintegrar o maldito que lhe aleijara daquela forma. E bem.. apenas pelo fato de que a area onde a criatura e, supostamente Garrin, estavam, agora continha uma cratera fulmegante de rocha fundida, apenas por esse pequeno detalhe, eu creio que Garrin nunca mais vai desprender com dedos leves a bolsa de ninguem na cidade, enquanto se passa por um bebado cambaleante nos festivais. Cree e Varnord, aqueles dois.. irmãos que sempre atiçavam um ao outro e pareciam se odiar, mas quem os conhecesse direito, veria que não viveriam separados. Cree, um homem de armas como eu, sempre importunava Varnord pela escolha de adorar uma divindade que não fosse da Guerra, mas Varnord sempre lhe lembrava que fora sua divindade que o mandara de volta para esta terra, quando suas preçes de vitoria ao deus dele não adiantavam muito quando o inimigo o atravessava a costela com a espada ou o acertava uma fecha no pescoço. Isso entre outras brigas e discuções que sempre terminavam com Cree dizendo "se teu deus é tão poderozo mais que o meu assim, que le proteja agora entao" e os dois se engalfinhavam ate um deles, quando não ambos, cair desmaiado. Mas ao menos eram grandes irmãos, sabiam que um devia protejer o outro, e assim foi ate o fim. Na confusão de Zardish sair em investida contra a besta e ganhar a atenção dela, Astarion preparar uma magia e Garrin se esgueirar para perto afim de atacar quando lhe fosse melhor, eu, Cree e Varnord preparamos uma investida planejada contra a criatura, pensando em ajudar Zardish em sua furia cega por combate. Mas o dragao é inteligente, e logo se preocupou com o mago, lançando uma arvore enorme em sua direção. Disse para Cree e Varnord retornarem e ajudarem Astarion que eu me encarregava de Zardish, mas ao virar novamente para encarar a situação, a baforada explosiva seguia por cima de mim ate onde os 3 estariam.. apenas pude fechar os olhos e rezar para que estivessem bem. Segui em investida contra a besta e me juntei ao combate, Zardish nem deve ter me percebido, pois golpeava tentando arrancar pedaços do inimigo com tanta brutalidade que ate eu tive medo de tê-lo por perto. Mas conseguimos segurar um pouco a atenção e a propria besta, mas ela alçou voo e nos atordoou com a lufada de vento de suas majestozas asas rubras. Quando nos demos conta o demonio ja estava em cima de Astarion, Varnord e Cree, que se recuperavam. Tudo que pode ser feito foram alguns cortes nas escamas e algumas magia lançadas, mas aquela criatura não era tão fraca como nos fora informado.. ela agarrou Cree e Varnord que se punham entre ele e Astarion, os juntou em uma prensa com ambas as patas dianteiras e começou a tentar torna-los apenas um. Foi quando Zardish cravou seu machado um pouco acima da dobra da pata trazeira, o que fez a besta largar os irmãos e agarra-lo para finalmente se livrar dele. Então, Garrin aproveitara a oportunidade para arrancar os 2 dedos da besta, e a ira foi despejada ao seu redor.. Varnord e Cree também foram desintegrados junto com o terreno e Garrin. A sorte de Astarion que houve uma batida de asas antes, que o arremessaram para perto desta proteção, assim conseguindo se salvar. Ate que sua conciencia o fizesse abandonar a segurança para me ajudar a não morrer, pois a besta agora trazia toda a sua destruição e crueldade para mim, o unico que restara em sua visão, e posso lhes assegurar, nunca homem algum sentira tamanho desespero como senti. Mas enfrentei a besta como pude, e com uma magia de Astarion, ela abrira a brecha que precisava para correr para segurança.. ao me jogar para dentro da fenda na montanha, nao consegui puxar o mago comigo, e ele fora levado e esmagado pela rocha que foi arremessada para nos aniquilar. Apenas sua mochila estava aqui dentro, com uma lamparina, seu grimorio e tinta e algumas outras coisas que me serão úteis por algum tempo, ate o dragao abrir esta fenda para me juntar aos meus companheiros..."
se possível, comentem.
Longs dias e belas noites, companheiros.
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